O Desenvolvimento Comunitário Participativo (DCP) acontece como instrumento para definição e monitoramento de ações de proteção e promoção de direitos de crianças, adolescentes e jovens. Isso acontece por meio de etapas em que a voz comunitária é priorizada.

A execução do DCP estimula o engajamento local uma vez que os participantes buscam identificar demandas comunitárias, limitações, potencialidades e forças compartilhadas no território.

Além da definição de estratégias de melhoria comunitária, os integrantes do DCP também atuam no monitoramento da execução do planejamento estabelecido por meio de indicadores específicos. Trata-se, então, de uma governança comunitária.

Aspectos importantes na escuta

Na fase de escuta comunitária, crianças e adolescentes devem ser ouvidos, principalmente, em três aspectos: privação, exclusão e vulnerabilidade.

No primeiro, busca-se compreender como o público infantojuvenil percebe o empobrecimento com relação às condições materiais e acesso a serviços básicos.

Já no quesito exclusão, são levantados pontos em que há a retirada das crianças e adolescentes da participação na sociedade.

Por fim, o tema da vulnerabilidade é examinado quanto à forma como os pequenos vivenciam a pobreza e o desenvolvimento da resiliência de acordo com o ambiente em que vivem.

Objetivos do DCP

Em linhas gerais, o Desenvolvimento Comunitário Participativo busca planejar estratégias para positivas transformações sociais em comunidades marcadas por situação de privação, exclusão e vulnerabilidade.

Também há foco em promover o envolvimento dos beneficiários nas tomadas de decisões sobre a atuação estabelecida para uma localidade específica. Planejar e avaliar trienalmente os projetos e metodologias sociais implementados compõem os objetivos.

Fomentar o empoderamento dos integrantes das comunidades da área de planejamento faz parte do propósito do DCP.